Como está dividido o resumo:
Do que fala o livro O pequeno Príncipe?
Se te dessem a difícil tarefa de explicar o mundo a uma criança, como faria isso? Abriria a Wikipédia? Pegaria livros didáticos? Pediria ajuda a inteligência artificial?
Talvez você devesse apenas contar uma história para ela. E para essa missão, talvez não haja melhor história para contar do que O Pequeno Príncipe.
O livro conta uma história repleta de lições valiosas tanto para adultos quanto para crianças. Na trama, um aviador e um garotinho de um planeta distante estão presos no deserto. Enquanto buscam maneiras de voltar pra casa, compartilham o que aprenderam sobre a vida.
O escritor e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry escreveu essa novela de menos de 100 páginas durante a Segunda Guerra Mundial.
Ela capta de forma tão bela a essência da humanidade que se tornou um dos livros mais vendidos de todos os tempos. O livro já foi traduzido para mais de 500 idiomas e vendeu cerca de 200 milhões de cópias.
O autor passou por diversas experiências como piloto durante a guerra. Ele acumulou angústias e frustrações em relação à sociedade e as colocou de forma brilhante nesse livro. Infelizmente, Antoine desapareceu em uma de suas missões com apenas 44 anos de idade, mas suas mensagens sobrevivem até hoje.
Junto ao resumo do livro, você poderá acompanhar três ensinamentos preciosos que aprendemos com essa leitura:
- Sem imaginação, é impossível ver o significado de nossas experiências de vida.
- Há 6 armadilhas comuns nas quais os adultos caem, mas somos capazes de reconhecer e escapar cada uma delas.
- O essencial é invisível aos olhos. O que é realmente importante na vida, só pode ser visto com o nosso coração: a amizade, por exemplo.
Parte 1: a importância da imaginação para adultos e crianças
Desde a infância aprendemos que temos 5 sentidos. O tato, o olfato, o paladar, a visão e a audição. É com eles que podemos sentir e compreender as coisas do mundo.
Uma das lições mais importantes desse livro é que devemos juntar a imaginação a esses 5 sentidos.
A nossa imaginação é um excelente caminho para apreender o sentido da vida.
Quem nos conta a história do Pequeno Príncipe é um aviador. Quando seu avião cai no deserto do Saara, ele conhece o pequeno príncipe, um garoto de cabelos dourados e muita curiosidade.
A história começa com o aviador reclamando da incapacidade dos adultos de entender o que de fato é importante na vida.
Para testá-los, ele lhes mostra uma foto de uma jiboia que comeu um elefante. Os adultos dizem que parece um chapéu: aí está a prova de que eles perderam a imaginação.
Esperto que é, o pequeno príncipe interpreta corretamente: a jiboia devorou um elefante.
Em seguida, o príncipe pede ao narrador que desenhe uma ovelha, mas rejeita suas primeiras tentativas.
Então o aviador desenha uma caixa simples e diz que a ovelha está dentro dela. Agora o príncipe ficou satisfeito – finalmente os dois conseguiram usar a imaginação!
Algumas pessoas olham para uma pintura de Van Gogh e só veem girassóis, mas há mais na tela do que apenas cores.
Se você tentar, pode imaginar como seria tocar as flores ou sentir o calor do sol tocando suas pétalas.
Você pode até mesmo pensar sobre toda a jornada de vida delas, desde a semente brotando até o momento em que elas murcham.
A imaginação é nossa habilidade mais poderosa como seres humanos.
Se não a aplicarmos ao que captamos por meio de nossos sentidos, perderemos o significado de nossas experiências de vida. Einstein disse certa vez que “a imaginação é mais importante do que o conhecimento“. Foi somente por meio da imaginação que ele deduziu suas teorias mais importantes. Não perca sua imaginação e sempre olhe além do óbvio.
Parte 2: As armadilhas da vida adulta e como escapar delas
A vida adulta vem com 6 obstáculos comuns, mas podemos sair deles se estivermos dispostos a dar uma olhada honesta no espelho.
Enquanto a dupla tenta encontrar água e consertar o avião do narrador, o pequeno príncipe lhe conta sua história.
O príncipe veio de um asteroide do tamanho de uma casa. Lá ele cuidava de três vulcões e mantinha à distância as árvores que cresciam muito rápido. Cuidava de sua única rosa e um dia decidiu visitar outros planetas.
Em seis planetas diferentes, ele conheceu seis indivíduos, cada um dos quais representa uma armadilha comum para os adultos:
- Um rei sem súditos, que só dá ordens sem sentido, como dizer ao sol para se pôr.
- Um homem vaidoso que se orgulha de ser a pessoa mais admirada em seu planeta – ele é o único por lá.
- Um alcoólatra que bebe para não sentir vergonha da própria realidade.
- Um homem de negócios que só calcula as estrelas ao invés de admirá-las.
- Um acendedor de lampiões que acende e apaga a luz do seu planeta. Mas ele faz isso sem pensar. Apenas cumpre cegamente essa tarefa que imagina ser sua função na terra.
- Um geógrafo que nunca esteve em nenhum dos lugares que cataloga.
Ego, vaidade, maus hábitos e seguir sem pensar – todos nós sucumbimos a esses desafios às vezes.
A parte importante é escapar dessas armadilhas quando percebemos o que está acontecendo.
Os encontros do príncipe durante o livro são ótimos espelhos para que nós possamos nos enxergar nessas situações. Pedir ajuda é o primeiro sinal de que queremos transformar a nossa realidade. Não se perca no cotidiano da vida adulta. Mantenha-se humilde, curioso e sempre pense por si mesmo.
Parte 3: O essencial é invisível aos olhos.
As coisas mais importantes da vida não são coisas que podemos ver ou tocar – e a amizade é uma delas. Depois de vários encontros, o príncipe chega a um jardim cheio de rosas. Aí ele percebe que a flor que ele cuidava não era única do universo.
Nesse momento da história ele conhece a raposa. É ela quem nos dá importantes lições sobre cuidar dos laços que construímos. Principalmente a amizade. A raposa explicou que a sua rosa apesar de não ser a única em todo o planeta, continuaria sendo especial.
O que torna as coisas especiais não é o fato delas serem únicas, mas o fato de que nós a escolhemos para cultivar.
“É o tempo que você dedicou à sua rosa que a torna tão importante“, disse ela. Assim é também com as nossas amizades. Cultivar não é fácil, exige esforço, dedicação. É isso que faz dessa relação um laço tão especial.
Com os nossos verdadeiros amigos somos capazes de construir juntos uma casa forte, que o tempo é incapaz de destruir. É nessa casa que vamos quando precisamos desabafar, descansar ou recarregar as energias para enfrentar o mundo.
O príncipe e a raposa criaram um vínculo durante vários dias e, quando chegou a hora de ir embora, a raposa chorou. Ela presenteou o príncipe com outro segredo: “Somente com o coração que podemos enxergar o que importa. O essencial é invisível aos olhos“.
O final da história também deve ser lido com o coração. O príncipe deixa que uma cobra o morda para retornar ao seu planeta sem seu corpo. Será que ele morreu ou conseguiu? Isso cabe a nós decidir, com a nossa própria imaginação.
A vida só é boa na medida em que você se entrega totalmente a ela. Deixe outras pessoas entrarem. Forme conexões. Os vínculos nos tornam vulneráveis, mas, sem eles, não podemos apreciar plenamente a vida.
Se não tivermos nada a perder, também não teremos nada a amar.
Ouça seu coração. O que ele lhe diz? Com quem você deveria passar mais tempo?
Quem está fazendo da sua vida o que você quer que ela seja? Normalmente, o que acreditamos ser importante já está escrito dentro de nós. Tudo o que temos de fazer é ler em voz alta e nos apoiarmos nisso.
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Nosso blog está repleto de livros incríveis, onde podemos extrair ensinamentos que modificam na nossa forma de encarar o mundo.
A literatura tem um poder magnífico para nos fazer enxergar e mudar a nossa própria realidade!
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